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Comer emocional: Entendendo a relação entre emoções e alimentação | Monique Faria

O “comer emocional” é um fenômeno no qual as pessoas utilizam a comida para lidar com sentimentos como estresse, ansiedade, tristeza ou tédio. Embora esse comportamento possa ser ocasional para muitos, ele pode se tornar um padrão prejudicial à saúde quando repetido com frequência, levando ao ganho de peso, problemas digestivos e complicações emocionais.

Estudos mostram que o comer emocional está fortemente relacionado com a regulação emocional. Uma pesquisa revelou que até 38% dos adultos norte-americanos usam a comida como estratégia de enfrentamento para emoções negativas. Outro estudo demonstrou que indivíduos mais propensos a comer emocionalmente têm maiores níveis de estresse e uma menor capacidade de identificar suas emoções.

Como podemos lidar com o comer emocional?

A primeira etapa para gerenciar o comer emocional é desenvolver a consciência emocional. Práticas como mindfulness têm se mostrado eficazes nesse processo ajudando a reduzir episódios de compulsão alimentar e comer emocional ao promover maior atenção ao momento presente e uma relação mais saudável com a comida.

Para quebrar o ciclo de comer emocional, a ciência sugere uma abordagem multifacetada:

– Reconheça suas emoções: Tente identificar se está comendo devido à fome física ou emocional. Isso pode ser feito por meio de diários alimentares e auto-reflexão.

– Pratique técnicas de relaxamento: Exercícios respiratórios, meditação ou caminhadas podem reduzir o estresse e a necessidade de recorrer à comida para lidar com sentimentos negativos.

– Faça refeições regulares: Manter uma alimentação balanceada e estruturada ao longo do dia pode evitar picos de fome, que podem ser confundidos com fome emocional.

– Busque ajuda profissional: Nutricionistas e psicólogos são peças-chave para ajudar a identificar e modificar os gatilhos emocionais e comportamentais relacionados à alimentação.

O comer emocional é uma resposta comum às pressões do dia a dia, mas reconhecer e tratar os padrões desse comportamento é essencial para garantir uma alimentação saudável e uma relação equilibrada com a comida. Na Clínica VittaSoul, adotamos uma abordagem multidisciplinar para apoiar nossos pacientes a desenvolverem uma consciência mais profunda de seus hábitos alimentares e uma gestão eficaz do estresse emocional.

Fontes das pesquisas: American Psychological Association e Appetite Journal.

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Daniel Araújo

– Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2017 – CRM-MG 73183;
– Residência Médica em Neurologia pelo HU-UFJF (2021) – RQE 57063;
– Pós-graduação em Terapia Intensiva pela Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde de Juiz de Fora (2024);
– Mestrado em Saúde pela UFJF (2025);
– Professor universitário na UNIFAA (Valença-RJ).

Jone Loures

– Graduação em Educação Física pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2007 – CREF 034587-G/MG;

– Pós-graduação em Reabilitação Cardiovascular pelo Instituto do Coração da FMUSP (2008).

Ana Cláudia Lima Pícoli

– Graduação em Educação Física pela Faculdade Metodista Granbery em 2009 – CREF 016969-G/MG;

– Curso de Formação em Pilates pela Powerlife (2013);

– Pós-graduação em Ensino de Educação Física para Educação Básica pela UFJF (2015);

– Pós-graduação em Pilates, Reabilitação e Grupos Especiais pela VOLL Pilates (2022).

Monique Faria

– Graduação em Nutrição pelo Centro Universitário Leonardo da Vinci em 2024 – CRN 9/33576;

– Pós-graduanda em Nutrição, Metabolismo e Fisiologia no Esporte (INADES);

– Certificação Internacional em Psiquiatria Nutricional – INCOOR;

– Curso de Modulação Nutricional em Cardioendocrinologia – INCOOR;

– Curso em Ciência do Bem-estar – Yale.

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– Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2019 – CRP 04/57273;

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– Pós-graduanda em Psicologia Clínica Baseada em Evidências.

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– Graduação em Psicologia pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2023 – CRP 04/71508;

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Tulio Siano Rossini

– Graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Teresópolis em 2018 – CRM-MG 79251;

– Especialização em Psiquiatria pelo Hospital São Marcos no interior de São Paulo (2024);

– Membro da Associação Brasileira de Psiquiatria.

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– Graduação em Medicina pela Universidade Federal de Juiz de Fora em 2000 – CRM-MG 34894;
– Residência Médica em Psiquiatria no Hospital Universitário da UFJF (2004) – RQE 14810;
– Formação em Psicanálise pela SOBRAP de Juiz de Fora (2005);
– Pós-graduação em Psicanálise, Subjetividade e Cultura pela UFJF (2007);
– Mestrado em Saúde pela UFJF (2009);
– Pós-graduação em Psiquiatria Nutricional e do Estilo de Vida (2024)
– Pós-graduação em Saúde Mental – com visão Funcional Integrativa (2025)
– Preceptora da Residência Médica em Psiquiatria do HU/UFJF desde 2014 — coordenadora do Ambulatório de Interconsulta Psiquiátrica e do Programa de Transtornos do Humor.

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